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Saci-pererê, mula sem cabeça, curupira, PRONAMPE, crédito para folha de pagamento, dinheiro do BNDES, tudo isso o micro e pequeno empresário brasileiro já ouviu falar, mas nunca viu de verdade.
O que acontece com os programas de auxilio financeiros anunciados pelo governo federal? O dinheiro nunca chega na ponta, para quem precisa, a impressão que temos é que o recurso está preso nos cofres dos grandes bancos, enquanto a economia sucumbe à crise.
O resultado disso será o desemprego em massa nas próximas semanas, não é necessário ser um grande especialista para saber disso, basta observar o mercado.
Nos grupos que participo, nas conversas com colegas de profissão, não encontrei um empresário sequer que tenha sido “contemplado” com o benefício de um desses programas, e as respostas dos bancos são “estamos adaptando o sistema”, “estamos analisando seu caso”... liberar o dinheiro que é bom, nada.
Pois bem, você, pai de família, que perdeu seu emprego, teve seu salário reduzido em 25%, 50%, 70% ou totalmente suspenso, endividado e nem sabe quanto tempo levará para superar essa situação ou até como colocar comida na mesa para sua família; você empresário que está fazendo das tripas coração para não demitir seus funcionários, que teima em se manter aberto e trabalhando, mesmo que de forma precária, saiba que o grande responsável pela quebradeira geral que está por vir não é o coronavírus, tão pouco o governo.
Os verdadeiros nomes dos culpados são Banco do Brasil, Caixa Econômica, Bradesco, Itaú e Santander.
Até quando o empresário brasileiro ficará refém dos grandes bancos comerciais que querem surfar na onda da crise, a despeito da gravíssima situação econômica e o iminente colapso financeiro que bate à porta?
Nossa situação econômica poderia estar muito melhor se os recursos disponibilizados pelos diversos programas anunciados chegassem de fato a quem se destinam e não fossem apenas ruídos e discursos vazios para “parecer” se está fazendo alguma coisa.
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Edivaldo Rocha é professor, pós graduando em controladoria e finanças, especialista em gestão de PME.
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